Lá, a plataforma passará por testes e ajustes finais antes de seguir para o campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, onde produzirá, quando estiver operando a plena carga, 180 mil barris de petróleo por dia. O volume equivale a quase 10% de toda a produção nacional, que hoje é da ordem de 1,95 milhão de barris/dia.
O período de testes, segundo nota divulgada pela Petrobras, deverá durar cerca de 15 dias. Depois, a plataforma seguirá para o seu destino final, onde ficará ancorada a 1.255 metros de profundidade, a 150 quilômetros distante da costa.
Segundo a Petrobras, a plataforma será interligada a 19 poços (10 produtores de petróleo e gás e 9 injetores de água) e começará a produzir a partir de janeiro. A P-51 tem 75% de conteúdo nacional. Com investimentos de aproximadamente US$ 1 bilhão, a plataforma foi construída e integrada pelo consórcio FSTP (Keepel Fells e Technip) nas cidades de Niterói, Rio de Janeiro, Itaguaí e Angra dos Reis. Sua construção gerou mais de quatro mil empregos diretos e 12 mil indiretos.
A empresa Nuovo Pignone, também contratada pela Petrobras, construiu os módulos de compressão, no Rio de Janeiro, e a Rolls Royce, os módulos de geração, em Niterói.
? A obra foi pioneira em muitos aspectos, com destaque para a produção do primeiro casco semi-submersível brasileiro e para a operação de deck mating (união da parte superior da plataforma ao casco), poucas vezes realizada no mundo. Esta operação foi concluída em apenas 24 horas, confirmando a capacitação da engenharia naval brasileira ? informa na nota, a Petrobras.