Autoridades de saúde alertam para prevenção da gripe A

Em 2011 foram registrados 64 casos no Rio Grande do SulCom o fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe A (H1N1), as autoridades de saúde fazem um alerta para a prevenção e o tratamento precoce da doença. Esta semana, o Centro de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul confirmou quatro novos casos. São três crianças e uma mulher de 46 anos. Em 2011, foram registrados 64 casos no Estado. Oito pessoas morreram.

Cinco caixas de vacina foi tudo que restou após mais de mil doses aplicadas em um posto de saúde de Gravataí, cidade vizinha a Porto Alegre. Os enfermeiros consideram que a campanha contra a gripe A teve pouca procura no interior do município.

? Aqui na zona rural, também a procura é do adulto jovem. Os idosos, no início, ficaram com medo de fazer a vacina, mas a gente foi trabalhando, fomos conversando, fazendo sala de espera e neste ano foi um pouco melhor do que nos anos anteriores. Mas continua sendo baixa a procura do idoso ? conta a enfermeira Ludmilla Bicca.

O metalúrgico Claiton Rocha fez a vacina nos anos anteriores, seguindo o conselho do médico. O mesmo não aconteceu este ano, mas ele só pegou um resfriado.

? Este ano só escorreu o nariz, uma tossezinha, essas coisinhas assim. Mas nos anos anteriores, com certeza, não sentimos nada ? relata.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a gripe A é mais comum nas zonas urbanas, mas quem vive no meio rural também precisa ficar atento.

? Este ano tivemos pessoas morando em sítios que desenvolveram a gripe A. Então, qualquer pessoa, tanto na área rural como na urbana deve se proteger, procurando no seu dia a dia fazer as medidas preventivas: lavagem de mão com água e sabão, se tiver álcool gel é melhor, a questão da ventilação que na área rural já é mais fácil, já são bem ventilados normalmente os locais. Quando a pessoa está gripada, ela tem que se afastar do seu trabalho, do convívio social, se proteger em casa, tomar bastante líquidos e esperar que o ciclo da doença se complete ? explica a chefe da divisão de vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Marilina Bercini.