O diretor do conselho de administração da Brasil Ecodiesel, Marcelo Paracchini, que também é presidente da Veremonte do Brasil, disse que a saída do fundo da Brasil Ecodiesel neste momento se deu porque a Veremonte tem uma estratégia de manter uma participação de até 30% em uma empresa.
? E estamos confiantes de que a fusão entre Brasil Ecodiesel e a Vanguarda vai ser aprovada ? disse.
Como a Veremonte já possui 50% da Vanguarda, empresa focada na produção de grãos, Paracchini explica que, quando a fusão for efetivada, a Veremonte ficará com cerca de 30% da nova empresa.
? Se continuássemos na Brasil Ecodiesel, ficaríamos com uma participação bem acima de 50% quando a fusão fosse concretizada ? disse ele.
Polêmica
A união entre a Brasil Ecodiesel e a Vanguarda é controversa e levou à destituição do conselho de administração anterior da Brasil Ecodiesel, que vetou a análise do negócio. Um novo conselho foi eleito no início de julho e a análise da operação voltou a ser considerada. Para o executivo, as análises do negócio feitas pela Veremonte são bastante positivas.
Em comunicado, a Brasil Ecodiesel divulgou que o Fundo Vila Rica, que já deteve 30% do capital da empresa, vendeu sua participação atual de 11,16% para Hélio Seibel, que já possuía o equivalente a 9,96% do capital social da companhia, passando assim a deter 17,86% do total.