? Eu não disse isso. Não disse isso na entrevista. Quem disse isso foi a repórter. O que eu disse foi o seguinte: Nós temos um estrangulamento físico na capacidade de crescer a produção de gasolina no Brasil. Nossas refinarias estão no limite da capacidade. Nós não temos como. A não ser que entrem novas unidades, não é possível produzir mais gasolina. Pode produzir outras coisas. Diesel, estamos produzindo mais. Mas não podemos produzir mais gasolina ? salientou.
Gabrielli acrescentou ainda que, em consequência, se houver um aumento da demanda, como não vai faltar gasolina no Brasil, vai haver importação de gasolina.
? Aí foi perguntado se vai haver variação de preço. Eu disse: não. Evidentemente, se em algum momento os preços internacionais ficarem estáveis, relativamente estáveis, porque nunca vão ficar totalmente estáveis, vamos precisar alterar os preços domésticos. Mas não disse que isso é agora, não disse que é amanhã, não disse que é daqui a dois anos, não disse que é daqui a dois meses. Não disse nada disso.
O presidente da Petrobras afirmou ainda que a companhia vem, desde 2003, acompanhando o preço internacional no longo prazo.
? Nós vamos continuar acompanhando isso no longo prazo no mercado brasileiro. Não sei (em quanto tempo será preciso reajustar a gasolina). Depende da variação.