Para intensificar ainda mais esta atividade econômica, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, anunciou, nessa quarta, dia 27, na abertura da 22ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), em Juazeiro (BA), investimento de cerca de R$ 1 bilhão para a agricultura irrigada da Bahia até 2014.
Ele e o governador do Estado Jaques Wagner assinaram ainda um contrato para investimento no projeto Salitre, destinado à formação de culturas, como goiaba, manga e acerola, para obras de infraestrutura e implantação de sistema de irrigação. A feira continua até o próximo sábado, dia 30, no campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Também participou do evento o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence.
Na Fenagri, a Bahia e Pernambuco firmaram o Pacto pela Agropecuária do Vale do São Francisco, que visa unificar ações dos dois Estados para estimular a produção da agropecuária, principalmente da fruticultura irrigada dos municípios da região. De acordo com o secretário da Agricultura do Estado, Eduardo Salles, com o pacto será criada uma área de proteção fitossanitária para o combate às pragas na lavoura.
Emprego e renda
Grande parte da produção de frutas e legumes do Vale do São Francisco é destinada à exportação, abastecendo os mercados dos Estados Unidos, Europa e Japão. O destaque da região fica por conta do polo Juazeiro/Petrolina, que movimenta anualmente 500 milhões de dólares no mercado interno e 300 milhões de dólares no externo.
Por todos esses resultados, a agricultura irrigada é considerada o segmento que mais emprega no interior do Estado, envolvendo cerca de um milhão de pessoas.
? Essa é uma região que prospera muito. Aqui, há cinco empregos por hectares, demonstrando que a fruticultura gera riqueza e renda. Por isso, sempre estamos apoiando a agropecuária, sobretudo, os pequenos produtores ? afirmou o governador Jaques Wagner.
O presidente da Associação dos Pequenos Agricultores e Apicultores, Antonio Borges Barreto, acredita que o desenvolvimento da agricultura familiar, por meio dos incentivos oferecidos pelos governos estadual e federal, tem ajudado o homem do campo a permanecer em seu local de origem. De acordo com ele, muitas associações e cooperativas surgiram após os créditos disponibilizados aos pequenos agricultores.