O Centro-Sul está com uma produção de cana-de-açúcar estimada agora em 530 milhões de toneladas, 7% abaixo do previsto inicialmente, em função da idade avançada dos canaviais, das altas temperaturas registradas no início do ano e ainda pelas geadas ocorridas em junho.
? Houve perdas durante o florescimento da cana-de-açúcar causadas por adversidades climáticas em São Paulo, Minas Gerais e Goiás ? disse o adido em relatório publicado nesta terça, dia 2, ecoando os comentários de muitos analistas do mercado feitos durante o mês de julho.
No entanto, o adido do USDA está muito mais otimista em comparação à maioria no que tange à capacidade de recuperação da safra.
Enquanto consultorias como a Canaplan comentaram que as próximas três safras do Brasil devem ser ruins, o USDA prevê que a produção de cana-de-açúcar vai crescer para 620 milhões de toneladas em 2012/2013, aumentando 4%, “baseado na presunção de que o clima será normal durante o próximo ciclo”.
O adido do USDA, no entanto, não fez qualquer estimativa para a produção de açúcar do Brasil, mas comentou que a commodity continuará contando com uma parcela maior da cana-de-açúcar no mix entre açúcar e etanol, uma vez que os preços estão atrativos.
? Os preços internacionais do açúcar no mercado internacional devem continuar atrativos, enquanto a demanda doméstica para o etanol no Brasil deve ser limitada por conta da paridade de preços com a gasolina nos postos ? finalizou o adido.