Com foco na inovação, os financiamentos do Revitaliza e do Programa de Sustentação ao Investimento serão estendidos até dezembro do ano que vem. Médias, pequenas e microempresas, que hoje pagam até 40% de juros em empréstimos para capital de giro, terão novas linhas, com taxa de 10% a 13% ao ano. Como uma forma de reduzir o peso dos impostos, exportadores receberão de volta 3% do valor comercializado.
O governo também promete intensificar medidas de proteção a exportações. A equipe que investiga práticas desleais de países que concorrem com a produção brasileira será quadruplicada, passando dos atuais 30 técnicos para 120 agentes. A intenção é diminuir a demora na aplicação de mecanismos de defesa comercial.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Muller, Estado que lidera a fabricação de máquinas agrícolas, acredita que as medidas vão ajudar a recuperar o setor, que atualmente sofre com a demora na liberação das licenças de importação da Argentina ? um dos principais compradores deste tipo de equipamento.
? No momento em que nós tivermos competitividade, tivermos chance de produzir a custos mais baratos, nós poderemos alcançar muitos outros mercados, não somente a Argentina ? declarou.
O novo plano também suspendeu a cobrança de INSS sobre a folha de pagamento para as indústrias de móveis, calçados, têxteis e de software. A medida pode ser estendida para outros setores.