Geithner será o encarregado de controlar os gastos públicos dos Estados Unidos e tentar tirar o país da recessão. Ele é conhecido por ser defensor do livre mercado e do equilíbrio nas contas públicas. Obama também anunciou outros quatro nomes da equipe.
O futuro presidente dos Estados Unidos, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, também contará com a ajuda de membros da administração de Bill Clinton, que governou o país até 2000. Secretário do Tesouro no último um ano e meio do governo Clinton, Lawrence Summers foi nomeado para o Conselho Econômico Nacional.
Professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, Christina Romer será a chefe do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, órgão consultivo que assessora o presidente na tomada de decisões sobre a economia.
O presidente eleito norte-americano também confirmou Melody Barnes, atualmente na equipe de transição de governo, como diretora do Conselho de Política Doméstica, cuja subdiretora será Heather Higginbottom. Para completar a equipe econômica, ainda faltam as indicações para as Secretarias de Comércio e de Comércio Exterior.
Ao apresentar os nomes, Obama disse que os indicados devem começar a trabalhar imediatamente para reverter a situação da economia norte-americana. Segundo ele, não pode haver demora em encarar uma crise que classificou de proporções históricas.
O presidente pediu atenção à classe média e às necessidades da indústria automobilística, mas ressaltou que não pretende dar dinheiro ao setor sem exigir contrapartidas. Obama voltou a pedir aos parlamentares norte-americanos que aprovem, sem demora, um pacote para reaquecer a economia do país.
Para estimular a atividade econômica e combater o desemprego, Obama prometeu aumentar os investimentos públicos em infra-estrutura e restabelecer a confiança no sistema bancário e no mercado financeiro. Com as medidas de estímulo, segundo Obama, é possível criar 2,5 milhões de empregos no próximo ano.
De janeiro a outubro, 1,2 milhão de postos de trabalho foram fechados nos Estados Unidos, o que elevou para 10 milhões o número de norte-americanos desempregados.