Lideranças defendem aprovação de usinas termelétricas à base de carvão em leilão do governo federal

Segundo especialista, o desafio para o Brasil é mapear suas reservas e buscar tecnologias para explorá-lasO carvão mineral ganhou nesta semana, em Gramado (RS), a defesa do diretor do Centro de Carvão Limpo da Agência Internacional de Energia, John Tooper. O nome reforça a união de lideranças para que as usinas termelétricas à base do mineral sejam aprovadas em leilão do governo federal neste ano.

Em 2009 e 2010, a energia gerada pela queima do carvão não foi contemplada nos leilões, impedindo o crescimento do setor. Tooper reiterou, no 3º Congresso Brasileiro de Carvão Mineral, que existem tecnologias que reduzem a quase zero a emissão de gases poluentes e que pesquisas internacionais estão em estado avançado para a captura do CO2.

O desafio para o Brasil, segundo o especialista, é mapear suas reservas e buscar tecnologias para explorá-las.

Embasados nesses argumentos, o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Zancan, e autoridades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina buscam apoio no governo federal para que o carvão ganhe mais espaço. Um sinal positivo no leilão permitiria que cerca de US$ 5 bilhões da iniciativa privada fossem investidos na construção de duas usinas em Candiota (RS), uma em Cachoeira do Sul (RS) e outra em Santa Catarina.