Liquidez marca leilão de gado angus da Cabanha Catanduva

Criatório gaúcho apostou em genética superior para vender animais rústicosSe houve quem duvidasse da estratégia de vender reprodutores no fim da primavera, quando a temporada de monta está praticamente encerrada, Fábio Gomes, titular da Cabanha Catanduva, de Cachoeira do Sul (RS), provou que genética de qualidade sempre tem espaço no mercado.

O Leilão Rústicos da Catanduva, realizado na tarde de sexta, dia 28, em Esteio (RS), teve pista limpa e médias satisfatórias. A comercialização no Parque Assis Brasil totalizou 152 animais rústicos apregoados, entre fêmeas e touros red angus, e um faturamento de R$ 582,2 mil. O preço médio dos ventres ficou acima de R$ 2,9 mil. Nos machos, foi de R$ 5,6 mil.

O lote de maior cotação saiu por R$ 14 mil: o reprodutor Catanduva 1173 Quartzo, arrematado por Artenio Celestino Alves, da Fazenda Campo Novo, de Santa Maria (RS). A fêmea mais cara foi Catanduva Gardênia 1738, com cria ao pé, adquirida por Roberto Soares Beck, da Estância do Espinilho, de Cruz Alta (RS), por R$ 12,4 mil.
Além de gado, o leilão teve espaço para arte. A talabarteria La Victoria, de Ariel Capiello, ofertou cinco peças raras e obteve um faturamento de R$ 34 mil.