Terceiro maior comprador, a Ucrânia surpreendeu, em agosto, com importações de 11.959 toneladas, um crescimento de 197% em relação ao mesmo mês de 2010. Em receita, o aumento foi de 228% ( US$ 34,4 milhões, ante US$ 10,5 milhões em agosto de 2010).
No geral, a exportação de carne suína em agosto caiu 3,8% em volume na comparação com o mesmo mês de 2010. No acumulado do ano, em comparação com os oito primeiros meses de 2010, a queda nas exportações de carne suína foi de 3,41% em tonelada. A receita cresceu 7,43% no período. As vendas externas de carne suína, no período, foram de 348.844 toneladas, com um faturamento de US$ 951,21 milhões.
Rússia
De janeiro a agosto, as vendas de carne suína para a Rússia somaram 115.568 toneladas, com uma receita de US$ 360 milhões. Isso significa uma queda de 30,31% em volume e 20,54% em valor. O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, reclama, dizendo que passou da hora de resolver o embargo russo. Com a finalização das negociações, as quais mostram o apoio do Brasil à entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), resta, segundo ele, a questão sanitária. O governo federal precisa agir com rapidez e firmeza, sugere ele no comunicado.
No acumulado do ano, a Rússia ainda é o primeiro mercado da carne suína brasileira, seguido de Hong Kong. Para esse cliente, as vendas, em agosto, cresceram 164%: 14.822 toneladas. De janeiro a agosto, Hong Kong importou do Brasil 79.498 toneladas, um crescimento de 26,2% em volume e de 50,70% em valor (US$ 188,24 milhões).
As exportações de carne suína para a Argentina caíram 3,60% em volume, em agosto (3.363 toneladas). De janeiro a agosto, as vendas para o país vizinho aumentaram 15,72%, de 21.794 para 25.221 toneladas. A Argentina continua a dificultar a liberação de guias de importação em ação protecionista em desacordo com o Mercosul, afirma o presidente da Abipecs.