Valor da cesta básica reduz ritmo de crescimento em novembro

Carnes, arroz, pão, tomate e óleo de soja subiram em 16 capitaisA cesta básica subiu em ritmo menor em 11 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o levantamento, para atender as necessidades básicas do cidadão em novembro, o salário mínimo deveria ser quase cinco vezes maior que os atuais R$ 451.

Os preços dos alimentos que compõem a cesta básica subiram em ritmo menor em novembro, mas na comparação anual, carnes, arroz, pão, tomate e óleo de soja subiram em 16 capitais. O feijão registrou aumento em 15 das cidades monitoradas pelo Dieese. A carne bovina teve alta em 14 capitais, com destaque para Fortaleza, onde o produto subiu mais de 11%. O preço do arroz subiu em 12 localidades, registrando elevações de até 4,46%.

Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada mensalmente, o conjunto de itens ficou mais caro em 11 das 17 capitais pesquisadas. A cesta básica mais cara do país ainda é a de Porto Alegre, que custa R$ 239, apesar da pequena retração registrada no mês (-0,34%); São Paulo ocupa a segunda posição com cesta acima de R$ 238. As mais baratas estão em João Pessoa, R$ 174,83, e Recife, R$ 175,22.

Com base nos maiores valores registrados, o Dieese estimou que, para dar conta de todas as necessidades básicas do cidadão, o valor do salário mínimo pago em novembro deveria ser de R$ 2.007, o que corresponde a 4,8% o mínimo atual, de R$ 451.