? Enquanto os produtores puderem obter bons preços, a demanda por nossos produtos será forte ? disse.
Em alguns países importantes, a demanda está superando a produção, o que quer dizer que as reservas globais estão diminuindo e os preços estão subindo, acrescentou. Os preços elevados neste ano se devem à baixa produtividade em grandes produtores como China, Estados Unidos e Austrália. Na Europa, o rendimento das lavouras de grãos caiu de 8% a 10% no ano.
? Esperamos que esses preços elevados continuem até o segundo trimestre [de 2012] e, então, eles dependerão das colheitas de países do Hemisfério Sul, como Brasil e Argentina, por exemplo ? revela.
A participação de mercado da Bayer CropScience no Brasil e na Argentina é de cerca de 15%, segundo o executivo, embora a demanda esteja crescendo em ritmo mais forte nesses países do que no Hemisfério Norte.
Scheitza declarou que as vendas da Bayer CropScience estão bem neste segundo semestre de 2011 e que a companhia não está sentindo os efeitos das preocupações com a dívida na zona do euro e da volatilidade nos mercados de ações. No entanto, uma verdadeira crise econômica da magnitude da de 2008 atingiria os negócios, acrescentou.
Nesta quinta, dia 15, a Bayer reiterou os planos de dobrar o investimento anual em pesquisa e desenvolvimento nas operações com sementes e transgênicos da Bayer CropScience, a BioScience, para cerca de 400 milhões de euros até 2015.
A Bayer CropScience também está interessada na aquisição de companhias de sementes, especialmente em vegetais, colza, algodão, arroz e soja, de acordo com Scheitza. Essa indústria provavelmente se expandirá de 4% a 5% no ano que vem, mais do que o dobro do esperado para produtos convencionais de proteção de safra, completou o executivo.