Em uma conferência sobre segurança alimentar, Kendall disse que as novas medidas planejadas dentro das mudanças da Política Agrícola Comum da União Europeia (UE) depois de 2013 terão um efeito exatamente oposto ao de elevar a competitividade.
Quanto aos memorandos vazados antes de um debate no próximo mês, que propunham garantir que 7% das terras dos produtores tenham um foco ambiental e impunham a rotação de safras, ele afirmou serem prejudiciais à capacidade dos agricultores de responder aos sinais de mercado.
Os subsídios para ajudar os pequenos produtores e limitar os pagamentos às grandes fazendas – que devem ser de quase 300 mil euros por ano – também restringirão a melhoria dos sistemas de produção eficiente, enquanto a relação do pagamento com a produção em alguns setores enfraquecerá o foco de mercado das políticas, informou Kendall.
? Precisamos de políticas que encorajem a produção e não penalizem a eficiência. Ninguém quer ficar numa camisa de força ? afirmou o presidente do sindicato.