Como resposta às recentes críticas e análises internacionais, a FGV Projetos preparou uma abordagem que inclui a elaboração de modelos econométricos para testar a contribuição de cada fator na explicação da alta dos preços, entre eles o avanço na produção de biocombustíveis, hipótese que foi rejeitada.
Para o diretor-executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa, um dos efeitos do estudo da FGV é reforçar aspectos da produção de etanol de cana-de-açúcar que já vinham sendo apresentadas pelo próprio setor sucroenergético brasileiro.
? Aqui no Brasil não há nenhuma ligação entre o aumento dos preços dos alimentos e a produção de etanol. Afinal, apenas 1% da terra arável do país é destinada à produção do biocombustível. Além disso, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos e duplicou sua produção de grãos nos últimos 10 anos ? declarou Sousa.