Segundo o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Perreira da Silva (PDT-SP), a principal preocupação dos trabalhadores é a manutenção do emprego.
? A crise internacional afetou profundamente a questão do emprego e começam a ocorrer demissões ? disse ele.
Também está na pauta de reivindicações das centrais sindicais a redução dos juros, a diminuição do superavit primário, a correção da tabela do Imposto de Renda e o aumento de seis para dez das parcelas do seguro desemprego.
O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, ressaltou que existe também uma pauta de reivindicações específica para o Congresso Nacional, pois há projetos de interesse dos trabalhadores tramitando nas duas casas (Câmara dos Deputados e Senado). Um dos projetos é o que reduz a jornada de trabalho de 40 para 35 horas semanais.
Além de manifestações, como a marcha pela Esplanada, a mobilização dos trabalhadores inclui reuniões entre os dirigentes das centrais e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldo Alves Filho (PMDB-RN), e com os ministros Carlos Lupi, do Trabalho; José Pimentel, da Previdência Social; Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República; e Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil.