Sudeste da Ásia deve importar menos soja no fim do ano

Causas apontadas são a pequena margem de lucro e a disponibilidade de farelo de soja mais barato na Argentina e na ÍndiaProcessadores de soja no Sudeste da Ásia estão operando abaixo de sua capacidade por causa das pequenas margens de lucro e da disponibilidade de farelo de soja mais barato na Argentina e na Índia, de acordo com analistas de executivos de tradings. Se a tendência continuar, pode resultar em menos importações por países do Sudeste Asiático no quarto trimestre e depois. Eles importam cerca de 10,5 milhões de toneladas de farelo de soja e 4,5 milhões de toneladas de soja por ano, respondendo por um

? Muitos processadores de ração animal preferem importar farelo de soja mais barato da Argentina em vez de comprar farelo de soja processada localmente ? disse o analista e consultor John C. Baize, nos bastidores de uma conferência na Indonésia.

O farelo de soja argentino tem deságio de US$ 25 a US$ 30 em relação ao dos Estados Unidos. E a Índia começou a vender a preços ainda mais baixos, segundo um importador do Vietnã. Um processador no Estado de Penang, na Malásia, afirmou que o farelo de soja importada, mas processada localmente, pode custar cerca de US$ 470 a US$ 480 a tonelada, enquanto o farelo de soja da Argentina entregue está disponível por US$ 435 a tonelada.

A maior processadora de rações da Coreia do Sul, Nonghyup Feed, comprou farelo de soja indiano por US$ 403,23 a tonelada CIF para embarque em dezembro. E vendas a preços similares estão ocorrendo no Sudeste da Ásia também, segundo traders. De acordo com processadores de alimentos no Vietnã e na Indonésia, há excesso de farelo de soja na região, o que significa que as importações provavelmente permanecerão fracas.