O USGC é um lobby interessado em promover as exportações norte-americanas, mas sua análise dos dados comerciais da China basicamente corrobora as avaliações do setor privado, que indicam que o país pode estar pronto para aumentar acentuadamente as compras de milho estrangeiro.
A taxa de autossuficiência refere-se ao porcentual que a produção local representa no consumo total doméstico. O conselho prevê que o país pode liberar a importação de até 16 milhões de toneladas de milho, se reduzir a autossuficiência para 90%.
A China mantém uma meta de autossuficiência para os grãos, incluindo trigo, milho e arroz. “Há rumores ocasionais na China sobre qual nível de autossuficiência eles podem aceitar, e 95% é frequentemente citado, além da ideia de que, talvez, eles possam determinar 90%”, observou o USGC.
Contudo, uma demanda por carnes e ovos fortemente maior nos últimos anos limitou os estoques de milho do país, e a China se tornou um importador líquido do grão no ano passado pela primeira vez em 15 anos. As importações chinesas alcançaram 1,57 milhão de toneladas em 2010, e 452,799 mil toneladas nos oito primeiros meses deste ano.