Participaram do evento cerca de 40 representantes de 25 países da Ásia, África, América Central e Caribe, todos pequenos produtores de açúcar, mas também importadores do produto, além de petróleo e gasolina.
? São países que produzem de 200 mil a 600 mil toneladas de açúcar por safra e querem ampliar a produção para suprir a demanda interna; e essa ampliação do parque incentivará a produção de etanol, energia e até mesmo bioplásticos. Com isso, esses produtores conseguirão ainda otimizar a renda a partir da diversificação, o que não ocorre hoje ? completou Nastari.
Na palestra durante o workshop, o presidente da Datagro citou, entre outros assuntos, as vantagens da produção de açúcar e etanol a partir da cana-de-açúcar.
? O biocombustível a partir da cana é a única opção viável, já que a produção a partir de grãos tem um fôlego curto e limitado ? concluiu Nastari.
O workshop foi organizado pelo Common Fund for Commodities (CFC), entidade que atua junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para o financiamento de produtores, e pela Organização Internacional do Açúcar (ISO), órgão com o objetivo de desenvolver os mercados do açúcar. Nesta quarta, dia 28, o grupo fará uma visita à Usina Santa Elisa e, na quinta, dia 29, à unidade da Dedini, ambas em Sertãozinho (SP).