No Brics, o Brasil ocupa a função de país exportador agropecuário com base na produção de soja e de carne bovina, além de cana-de-açúcar, combustíveis renováveis e ambientalmente sustentáveis ? como o álcool e o biodiesel. A Rússia é o fornecedor de matérias-primas, como hidrocarbonetos. Mas também é o responsável pela exportação de mão de obra qualificada e de tecnologia, além de potência militar.
De janeiro a agosto deste ano, 14,27% (US$ 20,948 bilhões) das importações brasileiras vieram da China, país que está em segundo lugar no percentual importado pelo Brasil, perdendo apenas para os Estados Unidos (14,84%). No ranking de exportações brasileiras, a China lidera, sendo o destino de 17,43% (US$ 29,050 bilhões) das vendas do Brasil ao exterior. Com isso, chineses e brasileiros dispõem da chamada parceria preferencial.
Na visita à China, Dilma conversou com os presidentes da China, Hu Jintao, da Rússia, Dmitri Medvedev, da África do Sul, Jacob Zuma, e com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, sobre as metas para 2011 e as preocupações do bloco de países.
A Índia, além de potência militar, desempenha o papel de investidora em tecnologia e qualificação da mão de obra em serviços especializados. Pelas estimativas de especialistas, a China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, ocupando hoje a posição de parceria principal de vários países, só na América do Sul é o primeiro do Brasil e do Chile, por exemplo.