A movimentação sobre a proibição de aviões na pulverização de lavouras começou com uma lei municipal aprovada no início de agosto em Vila Valério, no Espírito Santo. O dispositivo, que outras prefeituras estudam copiar, proibiu o uso de aviões no município, mas não barrou o uso de agrotóxicos, nem o emprego da pulverização terrestre – com uso de tratores, pulverizadores costais e outros equipamentos.
De acordo com Nelson Paim, essa decisão pode gerar um efeito contrário ao defendido por quem combate excessos no uso de produtos químicos.
? Enquanto uma pulverização aérea utiliza de dois a 30 litros de defensivos por hectare, se o mesmo produto for aplicado com equipamento terrestre, o volume sobre de 60 a mil litros por hectare. Além disso, o avião é o único meio fiscalizado ? observa. Conforme o presidente do Sindag, a atividade é vigiada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério da Agricultura e pelos órgãos ambientais de cada Estado.
Ainda segundo Paim, toda a polêmica ocorre, basicamente, pela falta de informação a respeito da importância da aviação para a agricultura.
? Aviões agrícolas são usados também para proteger as florestas com adubação sólida e para combater incêndios florestais. Em outros países, aeronaves são usadas também e para a pulverização de inseticidas biológicos contra mosquitos da febre amarela e da dengue ? disse.
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