Exército permanece nas fronteiras do Paraná para fiscalizar entrada de produtos do Paraguai

Intenção é combater o contrabando de carne, gado vivo e produtos de origem animalMilitares do Exército vão permanecer no Paraná, nas fronteiras do Estado com Argentina e Paraguai e na divisa com o Mato Grosso do Sul. O comando do Exército atendeu a uma solicitação do governo estadual para manter o Paraná livre da febre aftosa - doença registrada no mês passado no Paraguai - e vai enviar cem homens para auxiliar a Secretaria da Agricultura nas fiscalizações volantes.

A intenção é combater o contrabando de carne, gado vivo e produtos de origem animal que segue proibido. Em Guairá, no norte do Estado, a atenção é redobrada, por ser área de fronteira com o Paraguai e, ao mesmo tempo, divisa com Mato Grosso do Sul.

? Esse apoio do Exército é fundamental, e vamos conseguir bloquear a aftosa no estado ? disse Otávio Cesário, chefe da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) de Londrina.

A Seab também vai ampliar o numero de fiscais com mais 21 funcionários em quatro municípios de fronteira. De acordo com o Ministério da Agricultura, todos os veículos que circulam entre os dois países devem passar por desinfecção.