O projeto de US$ 1 bilhão, gerenciado pelo Forbes & Manhattan, pode produzir um milhão de toneladas de potássio por ano, o que garantiria ao banco o posto de maior produtor do fertilizante no país, segundo o vice-presidente das operações do Forbes & Manhattan no Brasil, Hélio Diniz. O objetivo é produzir quatro milhões de toneladas de potássio por ano a partir de 2017 com um investimento de US$ 4 bilhões.
Se a viabilidade for comprovada no fim de 2012, como planeja a companhia, uma oferta pública inicial de ações (IPO) deve ser realizada na BM&FBovespa, para levantar recursos e investir no desenvolvimento da mina, afirmou Diniz nesta semana. Segundo Diniz, a Aguia pode emitir dívida ou ações para financiar o projeto.
? Temos de demonstrar o recurso primeiro ? disse.
A companhia também avalia projetos em fosfato nas regiões Sul e Nordeste do Brasil e pode abrir seu capital na Bolsa de Toronto.
Por meio de parceria com a Aguia e por outro empreendimento, a Potash Brasil, o Forbes & Manhattan espera no futuro produzir até cinco milhões de toneladas por ano, superando a Vale. Na semana passada, o diretor de operações com fertilizantes da Vale, Marcelo Fenelon, informou que a companhia espera produzir 625 mil toneladas de potássio neste ano, menos do que a capacidade total de 750 mil toneladas da mina de Taquari Vassouras, em Sergipe, por conta de problemas técnicos.
Atualmente, o Brasil importa mais de 90% do potássio que consome e a demanda local cresce, em virtude do fortalecimento da produtividade agrícola num contexto de firme demanda por alimentos.