Nessa quarta, dia 12, terminaram de chegar à feira os 440 bovinos inscritos, 362 das raças jersey e holandês e o restante das raças de corte charolês, tabapuã, angus e nelore.
A produtora Clédia Nyland trouxe 16 vacas para a exposição. No ano passado, ela foi considerada a melhor criadora e melhor expositora de Santa Catarina entre todas as feiras realizadas e, neste ano, quer fazer bonito de novo.
A conquista foi fruto da melhora no manejo e genética, conhecimento adquirido pela filha, Nancy Cristine Leonardi, em estágios nos EUA e Canadá. Com isso, a produção média, que há 10 anos era de 15 litros por vaca, agora está em 27 litros por cabeça.
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O presidente do Núcleo dos Criadores de Bovinos da Região de Chapecó e membro da comissão agropecuária da Efapi, Enedi Zanchet, disse que a melhora na genética e o consequente aumento da produtividade transformaram a região em uma das principais bacias leiteiras do país.
Zanchet afirmou que, na década de 1980, quando começou a trabalhar para a Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), a região produzia em torno de 30 mil litros por dia. Atualmente, são cerca de 1,8 milhão de litros/dia, fruto de investimentos.
O presidente da comissão organizadora, Márcio Sander, destacou que houve investimento de R$ 1,4 milhão em três novos pavilhões agropecuários para dar conta do crescimento do setor. A Efapi é a segunda maior feira do país na raça holandesa, com 194 animais, atrás apenas da exposição de Castro, no Paraná. A Efapi vai até este domingo, dia 16, no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó (SC).
