A medida visa estabelecer procedimentos padronizados e trocar informações sobre emergência sanitária, promovendo o intercâmbio técnico entre as duas agências.
? Temos que dar nossa contribuição ao país e às outras agências de defesa. Ao estabelecer ações em conjunto podemos evitar a difusão de enfermidades e determinar as melhores medidas sanitárias de prevenção e vigilância na fronteira, protegendo a pecuária brasileira ? afirma o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres.
A fronteira com o Paraguai tem uma extensão de 600 quilômetros, com 11 municípios no lado brasileiro. A Superintendência Federal de Agricultura (SFA) dobrou o número de equipes volantes, de 10 para 20 equipes. Além disso, a entrada de carne e subprodutos bovinos paraguaios foi proibida pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
? A rapidez com que o governo paraguaio notificou o fato aos organismos internacionais também ajudou o Brasil e as agências de defesa nas ações de prevenção ? disse o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal.
Emergência sanitária
O governo do Paraguai decretou situação de emergência sanitária e animal na localidade de Sargento Loma, no distrito de San Pedro. A febre aftosa foi diagnosticada em 13 animais de uma propriedade na região. A área fica a 150 quilômetros do município brasileiro de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul, que tem rebanho estimado em 22 milhões de cabeças.