Segundo o coordenador de agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos Rangel este registro é o primeiro passo para a regularização deste tipo de produto na agricultura convencional.
? Este produto é muito interesse todos os setores da agricultura, seja orgânica ou tradicional, pois todos buscam a sustentabilidade. Produtos biológicos como este poderão beneficiar todo tipo de agricultura como, por exemplo, o segmento da cana-de-açúcar ? afirmou Rangel.
Conforme o coordenador, a revolução que se apresenta para este cenário é que o agricultor possa procurar um produto para controlar pragas e comece seu processo de compra com um produto de venda livre, um produto que não necessita de receituário agronômico.
Rangel afirma que o registro é importante para o agricultor estar seguro de que o produto utilizado segue um padrão de controle do Estado:
? Temos buscado estimular este segmento, que ele entre no processo regulatório atual e possa ser registrado por nós. Este é o primeiro passo e esperamos ter até o final do ano mais registros dessa natureza entrando no mercado brasileiro.
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Segundo o coordenador, os próximos produtos a serem certificados devem ser para macro organismos, alguns ácaros predadores que também devem revolucionar o segmento. O governo busca, ainda, adotar os óleos de extratos vegetais, que devem complementar o segmento.
? O maior desafio que nós temos são os microbiológicos. São produtos que são fungos e bactérias que controlam pragas de maneira muito eficiente e que hoje ainda são classificados erroneamente como agrotóxicos.
A comercialização da vespa já está apta a começar e depende apenas da empresa que solicitou o registro, afirmou Rangel.
Assista à entrevista com Luiz Carlos Rangel no Rural Meio-Dia:
