Pesquisa: suplementação alimentar de vacas de cria é alternativa para aumento de natalidade bovina

Embrapa divulga estudo de viabilidade econômica para produtores implantarem sistemaEstima-se que a taxa de natalidade do rebanho bovino brasileiro encontra-se em torno de 60%, enquanto países desenvolvidos têm média de 80%. Esse baixo desempenho deve-se principalmente ao fato de os sistemas de cria serem fundamentados em pastagens de baixa qualidade. Levando em conta esses dados, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divulgou um estudo intitulado "Suplementação alimentar de vacas de cria: quando e por que fazer?".

>> Confira o estudo completo sobre suplementação alimentar de vacas de cria

O trabalho discute alguns aspectos relevantes da suplementação, além de estudar sua viabilidade econômica, por meio de simulações. Desta forma, fornece subsídios para os produtores no processo de tomada de decisão relativa à suplementação alimentar de fêmeas de cria.

Para melhorar a eficiência reprodutiva, pastos de boa qualidade deveriam ser destinados às fêmeas em final de gestação, principalmente àquelas com condição corporal deficiente. Na prática, porém, isso raramente é realizado, pois grande parte das pastagens encontra-se em degradação, e as mais produtivas são destinadas às categorias de recria e engorda. Suplementar todas as fêmeas de um rebanho poderia ser biologicamente viável, porém não seria econômico.