A companhia lucrou US$ 84,4 milhões, ou US$ 0,87 por ação, alta de 35% sobre os US$ 62,3 milhões, ou US$ 0,65 por ação, apurados em igual intervalo do ano anterior.
A receita subiu 27% no período, para US$ 2,1 bilhões. Analistas consultados pela Thompson Reuters previam lucro de US$ 0,75 por ação sobre faturamento de US$ 2,02 bilhões. A margem bruta passou de 18,3% para 19,4%.
A empresa também elevou a meta anual para lucro de US$ 4,30 por ação e receita de US$ 8,7 bilhões a US$ 8,8 bilhões. Em julho, a fabricante esperava faturar de US$ 8,5 bilhões a US$ 8,7 bilhões e lucrar US$ 4 por ação no ano.
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A AGCO, cujas marcas incluem a Massey Ferguson e a Challenger, registrou vendas maiores nos últimos trimestres, à medida que a alta dos preços das commodities aumentou os ganhos dos produtores. Neste mês, o grupo norte-americano firmou a compra da GSI Holdings Corp., uma companhia de equipamentos para estocagem de grãos, por US$ 940 milhões, expandindo os negócios para além da linha de tratores e colheitadeiras.
As vendas subiram 49% na Europa, no Oriente Médio e na África, que respondem pela maior fatia da receita, e 12% na América do Norte. Na América do Sul, o faturamento aumentou apenas 5,7% em relação ao recorde observado no terceiro trimestre de 2010, sem considerar impactos cambiais favoráveis. As vendas mais fracas no Brasil e na Argentina foram parcialmente compensadas por uma demanda industrial mais forte em outros mercados sul-americanos.
Na Bolsa de Nova York, os papéis da AGCO caíam 2% nesta terça, cotados a US$ 40,76 por ação. Até essa segunda, dia 24, as ações da companhia acumulavam queda de 18% até agora neste ano.
