Conforme dados da superintendência estadual do Banco do Brasil, no último mês foram registrados R$ 42 milhões em projetos para obtenção dos recursos do programa. Uma demanda que só não é maior, segundo o vice-presidente de Agronegócios do banco, Osmar Dias, devido à falta de técnicos treinados para cumprir as regras na elaboração de projetos.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e do Conselho Deliberativo do Sebrae/MS, Eduardo Riedel, acompanhou a assinatura do termo e avalia que uma participação mais expressiva dos produtores depende do acesso aos recursos. Durante a assinatura, o governador André Puccinelli ressaltou que silvicultura, pecuária e agricultura representam importante base da economia do Estado.
? Temos que produzir no menor espaço possível. Vamos qualificar pessoas e buscar esse dinheiro ? reforçou, referindo-se aos R$ 850 milhões disponíveis pelo banco para a iniciativa em todo o Brasil.
O Programa ABC concede incentivos aos produtores para adoção de práticas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa, em especial o CO2, e que ajudem na preservação dos recursos naturais. O programa prevê incentivos para seis práticas agrícolas sustentáveis: plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de pastos degradados, plantio de florestas, fixação biológica de nitrogênio e tratamento de resíduos animais.
Lançado em julho do ano passado, o programa ABC tem recursos disponíveis na ordem de R$ 3,15 milhões em âmbito nacional somente para a safra 2011/2012. Os financiamentos são concedidos para produtores e cooperativas até o teto de R$ 1 milhão, com encargos de 5,5% ao ano.