Segundo o professor e pesquisador Fernando Andreote, o estudo é inédito no Brasil, mas já é desenvolvido no exterior. De acordo com ele, a pesquisa visa basicamente fazer o levantamento do tipo de microorganismo que vive nos solos onde se cultiva a cana-de-açúcar.
? A gente sabe muito de grupos patogênicos que fazem mal para planta, mas a grande maioria dos microorganismos são benéficos e de alguma maneira suprem a planta nutricionalmente ou com proteção contra patógenos ? explica o professor.
A ideia dos pesquisadores é que após esse estudo inicial em São Paulo, os resultados possam ser aplicados em outras fronteiras agrícolas da cana-de-açúcar.
? Nosso papel é conseguir essas amostras, fazer nossa análise da melhor forma possível e disponibilizar essa informação para a comunidade, tanto acadêmica e científica quanto aos produtores de cana-de-açúcar, que devem ter grande interesse em usar esse tipo de dado ? disse Andreote.
O projeto deve ter um mapa biológico gerado entre um ano e meio a dois anos, depois serão necessários estudos adicionais para que os testes a campo sejam realizados.
Assista à entrevista do Fernando Andreote no Rural Meio-Dia: