De janeiro a outubro deste ano, o Brasil já embarcou 7,76 milhões de toneladas do grão, volume quase 10% superior ao do mesmo período de 2010 e o segundo maior da história. A quantidade embarcada em 2011 está abaixo apenas da enviada nos 10 primeiros meses de 2007, de 8,76 milhões de toneladas.
Esse volume embarcado no acumulado de 2011 já se aproxima, inclusive, do previsto pela Conab para este ano, de oito milhões de toneladas. Nesta linha, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) já elevou a estimativa de exportação de milho do Brasil, referente à safra 2010/2011, para 9,2 milhões de toneladas.
Segundo o departamento norte-americano, este é o reflexo dos maiores preços internacionais e do aumento da demanda externa. Para os próximos meses, a expectativa de alguns agentes consultados pelo Cepea é de que as exportações sigam firmes, fundamentados nas vendas de anos anteriores (geralmente, observa-se alta nos volumes embarcados nos dois últimos meses do ano).
Quanto aos preços, as cotações internas e externas registraram apenas pequenas variações na última semana. No Brasil, pesquisadores do Cepea comentam que os negócios continuam lentos, com preços oscilando em sentidos diferentes entre as regiões acompanhadas pelo Cepea, influenciados pela oferta e demanda locais.