Esta é a primeira estimativa da Abiove para a nova temporada da oleaginosa, e Fabio Trigueirinho, secretário-geral da entidade, admite que os números de produção ainda são conservadores e podem subir a depender do clima durante a safra.
? No ano passado, o clima ajudou e a produtividade foi muito boa. Uma boa parte dessa timidez dos números é porque não dá para pensar ainda que o clima será um fator que nos ajudará como na última safra ? explicou ele.
As exportações do grão no ano comercial que vai de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013 foram estimadas em 33 milhões de toneladas, contra 32,4 milhões no período anterior. Apesar do aumento, a receita com a exportação do grão deverá atingir US$ 14,8 bilhões, queda ante os US$ 15,8 bilhões em 2011.
? Os preços em Chicago estão um pouco mais baixos do que o aquele trabalhamos neste ano. Mas ainda é uma performance muito boa ? completou Trigueirinho.
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O processamento do grão deve subir de 36,5 milhões de toneladas para 37,6 milhões de toneladas. Com isso, a produção de farelo foi elevada de 27,8 milhões de toneladas para 28,5 milhões. As exportações do derivado devem aumentar 200 mil toneladas, para 14,7 milhões, com uma receita de US$ 5,1 bilhões em 2012, ante US$ 5,6 bilhões neste ano.
A produção de óleo foi prevista em 7,150 milhões de toneladas, pouco acima das 7,050 milhões de toneladas do ciclo passado. As exportações devem se manter estáveis em 1,6 milhão de toneladas, porém a receita deve cair de US$ 1,9 bilhão para US$ 1,8 bilhão.
