“Há a previsão de aumento de área por causa do estímulo provocado pelos bons preços de mercado que permanecem com boa estabilidade em todas as regiões produtoras”, avalia a estatal.
A previsão de cultivo para o milho primeira safra é de 8,53 milhões a 8,73 milhões de hectares, um intervalo de 7,8% a 10,3% maior.
? Poderemos ter mais de um milhão de hectares a mais do que na safra anterior ? observam os técnicos da Conab.
Para o milho segunda safra, a tendência é de aumento da área, já que a soja foi semeada mais cedo. Como o plantio do milho começa a partir de janeiro, é cedo para estimar a área de cultivo, considera a Conab.
A estatal ressalta que o Paraná teve um aumento significativo da área semeada, voltando aos níveis das safras anteriores, recuperando assim a representatividade do Estado na produção nacional de milho primeira safra. Esta tomada de decisão dos produtores fez diminuir a área semeada com soja.
No Rio Grande do Sul, a semeadura do cereal teve início no mês de agosto e no momento do levantamento se aproximava da conclusão da parcela de 80%. Os 20% restantes são cultivados entre dezembro e janeiro. Em Goiás o índice era de 46%, no Mato Grosso do Sul 80%, Paraná 90% e Santa Cataria 65%.
Na região Sudeste, Minas Gerais também foi beneficiada pelo clima, com o plantio praticamente concluído nas áreas empresariais. No levantamento foi possível constatar o predomínio do uso dos híbridos BT (transgênicos).
A produção brasileira de milho esperada para a safra 2010/11 deverá ficar entre 58,43 milhões e 59,46 milhões de toneladas, com variação positiva de 1,6% e 3,4% em relação à safra passada, quando foram colhidas 57,51 milhões de toneladas.