A baixa oferta de animais para abate resultou em uma menor oferta de couro pelos frigoríficos. Alguns curtumes deixaram de funcionar ou reduziram a aquisição por falta de matéria-prima e/ou dificuldades financeiras, havendo relatos de férias coletivas e encerramento definitivo de atividades. Estoques existentes de peças de couro foram utilizados para atender às demandas de algumas empresas, mas no trimestre a quantidade de couro adquirido foi superior à quantidade de couro curtido, com saldo positivo de estoque.
Com relação ao trimestre anterior, a maior queda relativa ocorreu em Sergipe (-53%), enquanto o Espírito Santo praticamente triplicou a aquisição de couro no período (+199%). Em termos absolutos, São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul apresentaram as maiores reduções na aquisição de couro, representando menos 807.159 unidades.