? A cultivar tem um grão mais esférico. Seu peso semente varia de 290 a 320 gramas. É meio cheinho. Ele também tem ramificações e bate as demais variedades em produtividade entre 15% e 20% ? diz.
O bola cheia possui as mesmas necessidades de manejo do que as demais variedades, mas se destaca no prato do consumidor. Segundo o diretor comercial Erno Barbosa da Costa, há vantagem até no tempo de cozimento.
? Uma vez na panela, esse feijão rende um caldo mais gostoso. Além disso, fica cozido após 11 ou 15 minutos ? afirma.
Segundo Costa, a comercialização da cultivar registrou crescimento de 20% este ano. Ele aponta que em Ribeirão Preto, Brasília e Goiás as vendas estão consolidadas.
Para o produtor João Ângelo Guidi, o preço bom apresenta um desafio na hora de fechar negócios.
? É um mercado aquecido, mas não é comprador. Está faltando feijão por causa da chuva, mas a velocidade de compra é muito lenta. Espero ter retorno de todo o investimento que fiz até agora ? aponta.