O projeto recebeu aprovação dos 15 senadores presentes. A avaliação geral é de que, por meio de uma rede mais ampla de operadores, haverá maior acesso e democratização do crédito. No caso dos bancos cooperativos, o relator, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), destacou que os bancos cooperativos, que operam na ponta, por meio das cooperativas de crédito, possuem a vantagem de conhecer “detalhadamente sua carteira de clientes”.
– A proposta procura fazer com que haja massificação para pequenos empreendedores, disseminando esses recursos no Brasil inteiro – disse.
O texto original previa apenas a atuação dos bancos cooperativos e das cooperativas de crédito como aplicadores dos recursos do FAT. Antes, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), já havia sido aprovada a inclusão dos bancos estaduais e das agências de desenvolvimento oficiais entre as instituições autorizadas a atuar com o FAT no crédito rural. Essas operações são atualmente concentradas no Banco do Brasil e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com o substitutivo de Casildo Maldaner o texto ganhou maior abrangência, passando a autorizar empréstimos também às micro e pequenas empresas.