O “conseil d’Etat” afirmou que seguiu uma determinação do Tribunal de Justiça da União Europeia – os governos individuais de Estados membros só são autorizados a impor proibições unilaterais sobre transgênicos se puderem provar que há uma emergência ou se houver “um risco elevado de ameaça à saúde humana ou animal ou o ambiente de forma manifesta”.
O governo francês proibiu o uso do milho MON 810 em fevereiro de 2008, por entender que representa riscos para a saúde e ambientais, embora o tribunal tenha dito que o ministério apenas mencionou documentos questionando se a safra era perigosa para a saúde, o ambiente e a economia.
O grupo ambientalista Greenpeace disse que se opõe à determinação do tribunal e pediu que o governo francês ordene uma “investigação científica séria” sobre os possíveis riscos associados ao milho geneticamente modificado da Monsanto.