Koslovski explicou que as propostas surgiram nas reuniões entre a Ocepar e a Federação de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Federação de Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Brasil (OCepar) e a Secretaria de Agricultura do Paraná. A entidades propõem aumento para 35% na alíquota da Tarifa Externa Comum (TEC), que incide sobre as importações de trigo e derivados de países fora do Mercosul.
Os produtores sugeriram durante audiência que o preço mínimo do trigo na próxima safra passe dos atuais R$ 477 por tonelada para R$ 512 por tonelada, no caso do cereal classe pão, tipo 1, ajustado para as demais classes. Eles também pedem a alocação de recursos para operações com opções de venda, em volumes e condições definidas antes do início do plantio e vencimento até o fim do ano.
Koslovski afirmou que o Brasil não tem uma política para a triticultura, que seja de longo prazo e possa reverter a dependência histórica, que custa ao país US$ 1,7 bilhão. Outra sugestão do setor é a revisão das normas do Mercosul em relação ao trigo, a exemplo do que foi proposto pelo governo brasileiro para o setor automobilístico e de laticínios.