Os funcionários da prefeitura de Fukushima coletaram amostras das três fazendas e observaram que havia césio acima do limite de segurança do governo. Segundo os funcionários, nove quilos desse arroz foram vendidos para consumidores japoneses. As autoridades agora tentam descobrir que comprou, para recolher o material e não permitir o consumo.
Em decorrência dessa descoberta, os funcionários da prefeitura de Fukushima decidiram ampliar a área de exame para identificar contaminação. A ideia é expandir as análises para mais 2,3 mil fazendas em municípios próximos, nos quais há riscos de radiação.
As ameaças de contaminação radioativa no Japão surgiram a partir de 11 de março deste ano, quando houve um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, seguido por tsunami, que gerou falhas nos reatores da usina de Fukushima, provocando uma série de acidentes nucleares.
Por precaução, o governo ordenou o esvaziamento das principais áreas em volta da usina e a proibição da produção e consumo de alimentos da região.