Sem a inclusão da cana-de-açúcar, principal cultura do Estado, no cálculo do índice, o IqPR fecharia novembro com alta de 2,90% e teria uma queda de 1,97% nos últimos 12 meses. Já o IqPR-V teria alta de 2,13% em novembro e baixa de 8,87%, no acumulado, sem a cana.
Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas em novembro foram laranja para mesa (14,86%), feijão (7,71%), amendoim (7,62%) e carne bovina (5,91%). A alta na laranja de mesa ocorreu pela aproximação do fim da safra. No feijão, o aumento ocorreu pela oferta pequena e pelo atraso no cultivo e o avanço do preço do amendoim foi pela escassez do produto, cuja safra foi plantada recentemente. Já a alta na carne foi causada pelo crescimento da demanda em um cenário de menor oferta.
No acumulado dos últimos 12 meses, o tomate para mesa segue com a maior alta, de 127,33%, apesar do recuo de 2,64% em novembro. No mesmo período, cana aumentou 38,71% e o café 38,62%.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços em novembro foram banana nanica (6,28%), batata (5,75%), algodão (4,41%) e café (2,82%). Mesmo com a recuperação em novembro, no acumulado de 12 meses as laranjas para mesa e para a indústria lideram as quedas de preços, com, respectivamente, 43,16% e 37,52%, seguidas pela batata, com recuo de 34,20%. No mês passado, nove produtos apresentaram alta de preços (seis de origem vegetal e três de origem animal) e 11 tiveram queda (oito de origem vegetal e três de origem animal).