– Houve uma mudança grande na proposta da Câmara. A proposta do Senado tenta corrigir a insegurança jurídica que poderia levar o Código aos tribunais. Esse texto foi muito bem debatido, foi elaborado junto com os deputados, então não acredito que a Câmara o rejeitará – disse, ao deixar o Plenário na noite dessa terça, dia 6.
Ele lembrou que, ao receber de volta o substitutivo aprovado pelos senadores, a Câmara não poderá emendá-lo. Deve aprovar ou poderá rejeitar no todo – hipótese descartada pelo relator.
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A mesma opinião tem o presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Rodrigo Rollemberg, que aposta em uma aprovação rápida dos deputados, uma vez que muitos deles acompanharam e participaram da construção do texto no Senado. Rollemberg avaliou o texto aprovado como “um ponto de equilíbrio entre os interesses” e disse que um dos aspectos mais positivos da proposta é a recuperação das Áreas de Proteção Ambiental (APPs).
Jorge Viana também se disse confiante na mudança da cultura, que hoje tem agricultores e ambientalistas em lados opostos.
– O Código deve por fim ao desentendimento. O agricultor deve ser aliado na proteção do meio ambiente. Teremos 35 milhões de hectares de florestas a serem plantados. É hora de parar de contar o que perdemos para contar o que recuperamos – concluiu.
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