Estoques de produtos agrícolas cresceram 8,9% até junho, afirma IBGE

Volume de soja estocada é de 27.098.919 toneladas, crescimento de 40,8% em relação ao mesmo período do ano passadoOs estoques de produtos agrícolas cresceram 8,9% no primeiro semestre deste ano, contra mesmo semestre no ano passado, segundo informou nesta quinta, dia 8, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa de Estoques. Segundo o instituto, os estoques de produtos agrícolas passaram de 41.833.657 toneladas, em junho de 2010, para 45.541.770 toneladas, em junho de 2011.

Os maiores estoques registrados até junho deste ano foram soja em grão (27.098.919 toneladas), que cresceram 40,8 % no primeiro semestre deste ano contra igual período no ano passado. Na sequência o milho em grão tem 7.217.887 toneladas, cujos estoques apresentaram queda de 40,6% no mesmo período e o arroz em casca (6.230.299 toneladas) teve crescimento de 31,5%, no mesmo período de comparação.

Ainda segundo o instituto, houve queda de 18,3% nos estoques de trigo em grão (2.826.398 toneladas) e aumento de 7,9% nos estoques do café em grão (804.113 toneladas), no primeiro semestre contra igual período em 2010.

A pesquisa mostrou ainda acréscimo de 2,8% no número de estabelecimentos ativos, no final do primeiro semestre deste ano frente ao segundo semestre de 2010. Isso representa uma rede armazenadora de produtos agrícolas com 9.345 estabelecimentos ativos, dos quais 45,1% na região Sul, 22,5% na região Sudeste, 21,1% na Centro-Oeste, 8,1% na Nordeste e 3,2% na região Norte.

A capacidade útil dos armazéns convencionais, estruturais e infláveis somou 77.023.431 metros cúbicos. Pouco mais de 70% deste total estava concentrado nas regiões Sudeste e Sul. Os armazéns graneleiros e granelizados totalizaram 57.274.616 toneladas de capacidade útil, sendo que a região Centro-Oeste deteve 49% desta capacidade e a Sul, 33%. Já os silos para grãos apresentaram 53.305.594 toneladas de capacidade útil total, detendo a região Sul 57% deste total e as regiões Centro-Oeste e Sudeste com participações de 25,1% e de 13,1%, respectivamente.