A colheita tem progredido bem, de acordo com a OIA, com a melhora da produtividade e do teor de açúcar, devendo resultar em um crescimento de mais de 8% da produção na comparação com as 15,7 milhões de toneladas observadas em 2010/2011.
A organização revelou que as condições na França, principal produtor de açúcar da UE, seguem ideais para o desenvolvimento da safra. As chuvas em agosto levaram ao forte aumento do volume colhido, enquanto o clima ensolarado no fim de setembro elevou o teor de açúcar da beterraba. A produtividade média final das lavouras no país pode exceder 96 toneladas por hectare, segundo a OIA, superando o recorde de 94,4 toneladas por hectare visto em 2009.
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A organização acrescentou que o último teste de beterraba na Alemanha mostrou um teor de açúcar tão alto quanto 17,85%, ante 17,18% em 2010/11. A WVZ, associação que reúne produtores alemães, prevê uma produção de 4,58 milhões de toneladas do tipo refinado em 2011/2012, acima das 3,44 milhões de toneladas vistas um ano antes.
A OIA também revelou que a Itália é o único produtor da Europa Ocidental que deve apresentar um volume menor neste ano, com a Associação Nacional dos Agricultores de Beterraba (ANB), prevendo 341 mil toneladas de refinado, ante 438 mil toneladas em 2010/2011. Tal queda deve-se à redução acentuada da área plantada, apesar de um teor de açúcar maior na comparação com a temporada anterior.
