O ano de 2011 foi muito positivo para o setor de rações. A estimativa do sindicato é que haja uma produção de 64 milhões de toneladas. Para o vice-presidente executivo da Sindirações, Ariovaldo Zani, apesar das dificuldades, o ano foi positivo, alavancado, principalmente, pela avicultura industrial.
– A avicultura industrial, sofreu, obviamente, os efeitos do câmbio e de alguns embargos comerciais, e também da redução atividade econômica global. Não exportou a quantidade esperada, mas mesmo assim foi positivo. Em termos de valores, as exportações de carne de aves foram positivas. E é o segmento no Brasil que mais demanda ração. Então contribui positivamente para o crescimento geral da demanda da indústria – disse.
Segundo Zani, as cotações de milho e soja, historicamente altas, impactaram nos negócios em 2011.
– O impacto foi muito grande, principalmente na atividade de suinocultura. Impactou na indústria de avicultura também, mas o frango conseguiu segurar os preços no varejo, e a rentabilidade do produtor não foi tão comprometida como a da suinocultura. A suinocultura, além do embargo comercial e das desvantagens por conta do câmbio, sofreu mais, e esse valor mais alto do custo de produção acabou impactando e, inclusive, levando a um abate maior de fêmeas e de terminados mais leves. Foi um ano em que houve uma certa estabilidade na produção de carne suína e que manteve, então, estável o consumo de ração – declarou.
Confira a entrevista completa de
Ariovaldo Zani para o Rural Meio-Dia: