O governo estima que a adesão ao programa resultará na recomposição de 23 milhões de hectares de matas ciliares, topos e encostas de morros e Reservas Legais. Conforme havia sido adiantado pelo RuralBR, com o CAR, o produtor que estiver irregular com a averbação de Reserva Legal ganha novos prazos para resolver as pendências. Também fica livre de restrições de acesso ao crédito rural e à comercialização da produção.
As regras deverão mudar novamente com a aprovação do novo Código Florestal. Com a nova Lei, o decreto poderá perder a validade, uma vez que quem desmatou até julho de 2008 poderá ficar livre das punições, desde que se comprometa com a recuperação dos passivos ambientais.
A inscrição no CAR pela internet é declaratória. O produtor é quem vai dizer se está respeitando as áreas de preservação permanente (APPs) e de Reserva Legal previstas na Lei. De acordo com o Ministério, os dados passarão por análise antes de ser assinado um termo de compromisso com o proprietário para manutenção da mata ou recomposição do que foi desmatado ilegalmente.