A proposta de reajuste feita às indústrias foi de 9,9% sobre a tabela de preços da safra passada.
– Nós temos um custo de produção que variou da safra passada para esta, teve um aumento de 3%. Nós pegamos o aumento do custo e mais o IGPM de outubro a outubro que deu em torno de 6,9%. Então nós estamos pedindo o custo, que é justo, e mais uma reposição do IGPM em cima, que somando os dois, chegamos à proposta de 9,9% – relata o vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva.
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As negociações se estenderam ao longo de todo o dia. Foi uma conversa individual com representantes de dez empresas fumageiras.
– Nós chegamos à conclusão que se olharmos todos os números da safra passada, foi a safra da indústria. A indústria ganhou dinheiro, e não foi pouco, na safra passada. O produtor perdeu em todos os níveis. Comparando há cinco anos, há sete anos, foi o ano que o produtor menos ganhou dinheiro. Então, para este ano, nós temos que nos recuperar. Queremos que seja o ano da indústria este ano, mas também que seja o ano do produtor – conclui Silva.
