– De maneira geral, o Nordeste, seja com feijão preto ou carioca, que é o mais consumido na região, viu seu estoque diminuir bastante. Todos esperavam uma baixa nos preços na medida em fosse colhida a safra de São Paulo, só que a área plantada no Estado foi menor, houve problemas também com o clima, as lavouras de sequeiro sofreram bastante, e somente o feijão irrigado deu um volume melhor e uma produtividade melhor. O volume que está sendo disponibilizado nesse momento não é suficiente para atender todo o Brasil. Aqueles empacotadores que apostaram em uma baixa, agora estão com dificuldade de abastecimento.
Para o próximo ano, o analista espera que os preços se mantenham firmes, especialmente no primeiro trimestre.
– Tudo leva a crer que teremos um primeiro trimestre de 2012 com preços bastante firmes. No Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, houve uma diminuição de área em função do preço do milho, que foi muito mais atraente. Tivemos também muitas frentes frias chegando tardiamente e prejudicando a atividade nos meses de novembro e dezembro. Nós acreditamos que dificilmente vamos ter uma repetição dos últimos dois, três anos, em que tivemos preços muito baixos no mês de janeiro. É bem provável que os preços continuem bem atraentes, dando um bom resultado aos produtores.
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Lüders no programa Mercado & Cia: