O Sebrae está desenvolvendo ações para preparar as empresas do segmento no processo de certificações em várias áreas, como orgânicos. Há consultorias em gestão e sustentabilidade e pré-auditorias nos engenhos articuladas com institutos certificadores. São seis engenhos (que representam oito marcas de cachaça) atendidos pelo Projeto Agronegócio Potiguar.
– As consultorias oferecidas servem como preparação para a conquista de selos que atestam qualidade do processo produtivo e excelência no gerenciamento do negócio. Além de incentivarmos as certificações, criamos estratégias para divulgar a cachaça fabricada no Rio Grande do Norte e abrir mercado – explica a gestora do projeto, Honorina Eugênia. Segundo ela, a iniciativa se justifica pelas demandas. Cada vez mais, a bebida ganha adeptos exigentes, consumidores para os quais qualidade e origem devem ser de excelência.
Livre de impurezas
Quando certificada e com padrões de qualidade assegurados, a cachaça aumenta a renda para o produtor. A certificação também garante que a bebida não possui impurezas ou substâncias nocivas ao ser humano, provenientes de um processo de fabricação irregular.
Uma empresa atendida pelo projeto e pioneira na fabricação de cachaça orgânica no Estado é a Agroindustrial Extrema. Localizada no município de Pureza (a 50 quilômetros de Natal), ela produz e exporta cachaça para países como os Estados Unidos. A Extrema abastece mercados consumidores no Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo.
– Buscamos excelência da cachaça, mantendo o padrão de qualidade, para conquistar novos mercados – explica o diretor Anderson Faheina.