– O objetivo principal destas mudanças é simplificar as operações de crédito, tanto para o usuário quanto para as instituições financeiras. O foco é no beneficiário final, que é o produtor rural. Ou seja, ele vai ter condições de consultar o manual, entender o que está definido nele para poder contratar as linhas com segurança – explica.
O atual Empréstimo do Governo Federal (EGF) passará a se chamar Financiamento para Estocagem de Produtos Vinculados à Política de Preços Mínimos (FGPM). Além disso, de acordo com as novas regras, as linhas especiais de crédito serão substituídas pelo FGPM. O governo pretende ter maior controle sobre as operações e saber é qual o real destino dos financiamentos feitos por produtores rurais, cooperativas e agroindústrias.
– Espera-se que o produtor rural tenha menor custo na hora de fazer a contratação do crédito. Ele contrata uma única vez e vai renovando ano a ano com a instituição financeira, mediante a apresentação de informações que digam se ele vai produzir o mesmo produto ou vai precisar da mesma quantidade de recursos. Ele já tem um crédito já estabelecido junto ao banco e simplesmente precisa comprovar qual a cultura que vai produzir em cada safra – afirma Erismá.