Ele acrescenta que os prejuízos podem ser significativos, caso os ataques não sejam controlados. No Estado de Mato Grosso, a estimativa é de que as perdas de produtividade passem de 30%. Silva recomenda o monitoramento constante das lavouras, para que se possa identificar o momento de realizar as aplicações dos defensivos.
O gerente de produção de uma fazenda em Campo Verde conta que, na propriedade onde trabalha, o ataque foi severo. Com folhas e vagens danificadas, a perspectiva de produção deve ser reduzido em até três sacas. A área de 430 hectares, que deveria receber duas aplicações de inseticidas, já recebeu quatro e ainda poderá ter mais uma até o final do ciclo.
Já em Chapada dos Guimarães, a fazenda onde Moacir Kapusta é gerente de produção investe em prevenção. A lavoura de soja de 4,6 mil hectares recebeu três aplicações de defensivos e mais uma deve ser realizada até a colheita. Para garantir a produtividade, o custo com o serviço deve ter aumento de cerca de 15% em relação à safra passada.